Nutrição Celular Activa e Ortomolecular:
História e Principais Investigadores
A primeira experiência controlada com nutrientes – Nutriterapia/Nutrição Ortomolecular – foi realizada em 1735 por James Lind médico escocês, que demostrou que frutas e vegetais frescos, impediam o escorbuto, nos marinheiros sujeitos a longos períodos embarcados. Muitas outras se lhe seguiram… como pode ler mais abaixo.
Actualmente, Distinguem-se duas linhas de investigação:
A Escola Anglo-Saxónica: Medicina Ortomolecular
A Escola Franco-Suíça: Nutriterapia ou Nutrição Celular Activa
Medicina Ortomolecular
Depois de 1735, muitas investigadores sucederam a James Lind, predominantemente nos USA. O ponto de partida era sempre a doença … para a qual se procura … um nutriente – vitamina em doses muito elevadas – com efeito curativo.
Esta abordagem resultou no equivoco, que ainda hoje persiste, em muitos profissionais, de que se não existir manifestação da doença… não existe carência … e por isso não se actua preventivamente, fornecendo a vitamina, que mais tarde, em casos de extrema carência, como as que conduziram as pessoas tratadas, na investigação… às portas da morte.
Hoje, dispomos de conhecimentos que nos permitem detectar carências e desiquilibrios, muito antes de se verificarem sintomas e até mesmo antes de alterações dos parametros das análises clinicas.
Quando não nos sentimos bem… Qualquer sinal de desconforto …Não “se resolve com uma pilula milgrosa” …A causa persiste e a Saúde está em rísco…
As duas abordagens, são perfeitamente compatíveis e complementares, sendo as duas designações usadas muitas vezes, como sinónimos, embora existam algumas diferenças. Principais diferenças:
Nutriterapia ou Nutrição Celular Activa
Naturalmente engloba parte dos conhecimentos resultantes da escola Anglo-Saxónica em especial de Linus Pauling, mas incorpora na sua linha de investigação uma abordagem mais abrangente, muito devida ao contributo dos biólogos nas investigações.
“Conclui que a “herança genética das doenças”, é apenas uma tendência… Pois a manifestaçãão dessa doença, estará muito dependente do estilo de vida mais ou menos saudável de cada individuo especialmente do tipo de Alimentação. Por outro lado as necessidades nutricionais, para determinado micronutriente, para que as células funcionem no seu óptimo, pode ser muito diferente de individuo para individuo (e variar até 40:1).”
Esta revelação, torna pertinente a acção preventiva, com base numa série de sinais, que surgem muito antes da doença.
É aqui que entra a Nutriterapia e a Medicina Ortomolecular. Os estudos mais recentes nesta linha, dão suporte científico à convição de que a terapia ortomolecular, ou melhor, “com nutrientes essenciais”, funciona muito melhor quando é precedida por uma correcta desintoxicação celular. Este enfoque terapêutico, devolve às células, carenciadas e intoxicadas, o seu funcionamento óptimo.
Assim nasceu o conceito de Nutrição Celular Activa (NCA) por Claude Lagarde.
Breve Resumo Histórico
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Já na antiguidade, os alimentos eram usados para tratar certas doenças (que à luz dos conhecimentos de hoje, estão associadas a deficiências vitamínicas), (fígado para tratar a cegueira nocturna, pelos Egípcios, ou para tratar anemia; folhas de pinheiro ou cítricos para tratar escorbuto, etc).
No séc. XVIII, alguns estudiosos da época, mostraram a relação entre a pelagra (doença frequente nos países dos sul da Europa) e o consumo de milho, que é deficiente em niacina (vitamina B3) biodisponivel.
Em relação ao escorbuto, uma doença muito frequente entre marinheiros embarcados por longos períodos sem frutas ou vegetais frescos na sua dieta (que é onde a vitamina C está concentrada); James Lind médico escocês, realizou em 1735 a primeira experiencia controlada, e mostrou que frutas e vegetais impediam esta doença.
Camões também refere n´ “Os Lusiadas” e aprendemos na história de Portugal que quando os marinheiros d`Os Descobrimentos Portugueses séc. xv – xvl – comeram os musgos verdes que cresciam na madeira do barco, isso diminuiu o sofrimento devido ao escorbuto.
No final do século XIX, acreditava-se que a comida era composta apenas de proteínas, gorduras, hidratos de carbono e calorias. Os minerais foram considerados simplesmente resíduos, (ainda hoje, muitas dietas, nomeadamente para emagrecimento, dão importância apenas a estes macronutrientes e esquecem a importância vital dos restantes e o seu efeito sinérgico).
Em 1869 o químico alemão Justus von Liebeg, concentrou os seus estudos na composição dos ossos e na importância dos sais minerais.
Em 1906, Hopkins, (Grã-Bretanha) determinou que “há uma série de substâncias que estão presentes em alimentos em quantidades mínimas mas são Indispensáveis à vida “.
Em 1912, o bioquímico polaco Casimir Fund estabeleceu a relação entre a falta de tiamina (vitamina B1) e a doença “beri-beri”. Descobriu que a sua estrutura química era uma “amina”, e como é essencial para a vida inventou o termo “vitamina”.
Em 1913, Elmer V. McCollum encontrou na gordura do leite e na gema de ovo um fator “protetor” contra xeroftalmia (cegueira nocturna), chamou-lhe vitamina A de acordo com o que Casimir Fund havia sugerido. Assim se definoiu a primeira vitamina, e se decidiu atribuir a letra B à vitamina existente na casca do arroz integral, que evita a doença “beri-beri” ( e a letra C à vitamina que evita o escorbuto), presente em frutas e vegetais frescos.
Foi McCollum quem, vários anos depois, deu o nome de vitamina D ao “fator antirraquítico”, diferente da vitamina A, presente no óleo de fígado de bacalhau.
As descobertas sobre vitaminas sucederam-se rapidamente nos anos seguintes.
Por exemplo, em 1922, os americanos Herbert Evans e Katherine Bishop descobriram a vitamina E.
Em 1930 Henrik Dam, um médico dinamarquês, chamou vitamina K para ao “factor” da alfafa que impedia as hemorragias (coagulante).
Finalmente, em 1948, a vitamina B12 foi descoberta como um “factor antianemia perniciosa).
Infelizmente, esta sucessão de descobertas, criou um falso conceito, que em muitos casos, continua a prevalecer na mente e na prática de centenas de profissionais de saúde…
“uma vitamina para uma doença”. .. como é hábito para os “medicamentos”…
De acordo com este conceito falso, a falta de uma vitamina foi a causa de uma doença específica, ou seja, se não existir doença não há deficiência de vitaminas, e portanto nenhuma dose extra de vitaminas é tomada…
Com isso, muitas vezes é esquecido que certas doenças causadas por uma carência, tais como beri-beri, pelagra ou escorbuto, são o resultado final de meses ou anos de deficiências extremas.
Este falso conceito, ignora a grande variedade dos sintomas que se manifestam durante a fase de desenvolvimento da doença e concentra-se apenas nos sinais da deficiência extrema… que aparecem apenas quando o paciente está já à beira da morte.
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Principais Pioneiros na Terapia Ortomolecular
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Linus C. Pauling
Dr. Linus C. Pauling (Portland, Oregon 1901 – Los Angeles, Califórnia, 1994), foi premiado duas vezes Prémio Nobel, em 1954 com o da Química e em 1962 com o da paz.
Aos 40 anos foi-lhe diagnosticada uma doença mortal, incurável… e viveu mais 50 anos…até aos 90. Tomava doses extremamente elevadas de vitamina C … Natural.
É considerado o criador do termo “ortomolecular” usando-o a primeira vez, no seu artigo “Psiquiatria Ortomolecular”.
Activista pacifista e militante anti-nuclear, participou em dezenas de campanhas, submeteu às Nações Unidas uma petição, assinada por mais de 11 mil cientistas de todo o mundo, contra as armas nucleares. Recebeu o Prémio Nobel de química pelas notáveis pesquisas sobre a estrutura das moléculas e a importância das proteínas e anticorpos. Foi professor no Instituto de Tecnologia na Califórnia e na Universidade de Stanford.
No final da década de 1950, Dr. Pauling investigou as enzimas da função cerebral e começou a explorar as bases e os aspectos bioquímicos e moleculares da doença mental. Investigou as alterações na função cerebral que precedem a manifestação clara das doenças devido à falta de alguma vitamina do grupo B. Mais tarde tomou conhecimento do trabalho de dois psiquiatras (A. Hoffer e H. Osmond) que haviam tido sucesso no tratamento de esquizofrénicos com niacina (vit B3) e vitamina C. Pauling defendeu a psiquiatria ortomolecular como “tratamento das doenças, fornecendo o melhor ambiente molecular para a mente, especialmente a concentração óptima de substâncias normalmente presentes no organismo “.
Posteriormente, acrescentou a esta definição “e são necessárias para a saúde (…). O adjectivo ortomolecular expressa o conceito “as moléculas certas na quantidade certa”.
Pauling sentia-se especialmente fascinado pela vitamina C e reconheceu que a sua ingestão e, consequentemente, o aumento da sua concentração no organismo, teve uma influência significativa na saúde e doença.
Por outro lado, não podemos esquecer que o conceito pioneiro de “medicina das moléculas” definido e desenvolvido inicialmente por Pauling, serviu de base para o que foi posteriormente investigado sobre o genoma humano e que, especialidades médicas como hematologia, serologia, imunologia e genética aplicada, devem muito às suas contribuições inovadoras.
O trabalho do Dr. Pauling deixou uma marca profunda em milhares de profissionais de saúde, que até hoje, estão convictos de que a contribuição nutricional complementar é essencial, tanto para manter um óptimo estado de saúde como para prevenir activamente doenças crónicas e até mesmo melhorar a sua evolução, quando já foram estabelecidos.
Em 1973, criou o Instituto Linus C. Pauling de Ciência e Medicina em Palo Alto, Califórnia, bem como várias associações nacionais e internacionais de nutrição ortomolecular, que após sua morte, dão continuidade ao seu trabalho de pesquisa.
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Roger J. Williams
Embora tenha sido Linus Pauling quem definiu esta alternativa terapêutica, que baptizou o nome da terapia ortomolecular, a ideia central desta nova visão surgiu em 1965 a partir da publicação “Iindividualidade bioquímica: a base para o conceito genetotrófico”, de Roger Williams.
Roger Williams (Índia, 1893 – USA, 1988) demonstrou que as necessidades nutricionais de cada indivíduo são tão exclusiva como suas impressões digitais. Afirmou ainda, que as chamadas doenças genetotróficas são aquelas que derivam de uma necessidade de nutrientes específicos acima da média, determinada pela individualidade genética, e necessária para tornar possível a função ideal e prevenir doenças prematuras.
Devido a esta predisposição ou característica genética, cada indivíduo tem uma série de necessidades específicas, que se não forem cobertas, os resultados dessa desnutrição manifestar-se-ão como doenças… na meia-idade.
Williams acreditava que a maioria das doenças crónicas degenerativas relacionadas com o processo de envelhecimento (distúrbios cardiovasculares, câncer, diabetes, artrite, etc.) estaria relacionada com as imperfeições genetotróficas. Nesta categoria incluiu também o alcoolismo, doenças mentais e muitos outros problemas de saúde. De acordo com Williams, todos esses distúrbios podem verificar-se, quando não obtemos da alimentação a quantidade ideal de nutrientes. Com base nos seus estudos, Williams, acreditava que todas essas doenças, se devem uma combinação de factores genéticos e factores do meio ambiente. Chegou mesmo a recomendar que se deve tomar vitaminas e minerais em doses superiores às recomendadas pelas autoridades de saúde, do seu tempo.
Williams demonstrou que as necessidades nutricionais em indivíduos da mesma espécie poderiam podem variar numa proporção de 40 para 1. Isso deve-se às variações genéticas que determinam uma actividade enzimática específica e, portanto, diferente em cada indivíduo.
Vitaminas e minerais actuam como cofactores na maioria das enzimas, o que significa que são necessárias para as enzimas poderem trabalhar. Maiores quantidades de alguns cofactores podem “optimizar” a actividade enzimática. Por exemplo, uma pessoa pode precisar de 2 mg de vitamina B5, enquanto outra precisa de 80 mg para atingir o mesmo nível de acção enzimática.
Mais uma vez, outro pesquisador enfoca o conceito de que a nutrição correcta é uma dos factores mais importantes a ter em conta quando se trata de prevenir futuras patologias.
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Abram Hoffer
Hoffer (Canadá 1917 – 2009) foi um dos primeiros pesquisadores a aplicar os princípios de terapia ortomolecular. Psiquiatra e doutorado em química orgânica, revelou nos anos cinquenta, uma perspectiva até então desconhecida da doença mental. Entre outras, descobriu na urina de esquizofrénicos, vários compostos únicos, resultantes da oxidação de adrenalina. Também descobriu que essas substâncias produziram toxicidade no sistema nervoso central. Como resultado dessas descobertas, propôs que certas formas de doenças não são devidas a experiências negativas da infância, mas são devidas a alterações bioquímicas no cérebro.
Descobriu ainda que doses adequadas de niacina (vit B3) e piridoxina (vit. B6), poderiam tratar esses sintomas em alguns dos pacientes esquizofrénicos.
Mais uma vez, uma nova ideia, incorporando a individualidade bioquímica e a regulação da expressão genica pelo estado nutricional e pela fisiologia funcional. E representou mais um passo em frente no campo da psiquiatria baseada em biologia, a psiquiatria molecular.
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Katherine Kousmine
Dr. Katherine Kousmine (Rússia, 1904 – Suíça, 1992) estudou medicina na Suíça e especializou-se em pediatria, já que, segundo ela, era a única especialidade que lhe permitia tratar o indivíduo na sua totalidade. Como pediatra, começou a sensibilizar-se com o problema do cancro, sobretudo com a impotência dos medicamentos ortodoxos em 2 dos seus jovens pacientes que morreram vítimas de sarcoma e leucemia. Enquanto as taxas de câncer aumentavam, Dr. Kousmine, com a ajuda dos seus amigos; um químico e um farmacêutico, criaram um pequeno laboratório no seu apartamento, onde ela começou a pesquisar com ratos alimentados de formas diferentes: com nutrientes vitais e nutrientes desvitalizados.
Reflectindo sobre esta etapa da sua vida, diria depois “(…)
Sem saber, dirigimos a nossa pesquisa para o que hoje é chamado de medicina ortomolecular, isto é, a medicina que trabalha com moléculas do corpo (nutrientes) e particularmente com vitaminas. Nós demos aos ratos todos os corpos biológicos disponíveis no mercado, observando como evoluíram os tumores cancerígenos relativamente aos ratos que eram alimentados convencionalmente “.
Desde que, em 1949, alguns amigos trouxeram para a sua consulta, um paciente que sofria de sarcoma e obteve resultados excelentes, através da correcção dietética, Kousmine começou a aplicar seu o método em diferentes transtornos graves, como esclerose múltipla, poliartrite evolutiva crónica e outros tipos de cancro. Os resultados foram a melhor confirmação de que estava no caminho certo.
Kousmine constatou que os alimentos modernos, ricos em gorduras artificiais e desnaturalizadas, o excesso de proteína carniças, açúcares e alimentos refinados e processados, e por outro lado, a falta de nutrientes vitais, tais como ácidos gordos insaturados, vitaminas, minerais e oligoelementos, estão directamente relacionados com a maioria das chamadas “doenças da civilização”.
Kousmine considerou que o erro mais grave dos alimentos modernos é destruir sistematicamente os ácidos gordos insaturados. Ao longo dos anos, delineou o que se tornaria um método, praticado hoje por centenas de profissionais de saúde, e que usa diferentes meios com o objectivo de devolver ao corpo as capacidades curativas que havia perdido.
Os fundamentos deste método são a suplementação dietética, suplementos nutricionais, higiene intestinal, equilíbrio ácido-base e imunomodulação.
Os seus discípulos formaram uma associação médica com o objectivo de continuar a trabalhar segundo os fundamentos do método de Kousmine, criando em 1985 a Associação Médica Internacional de Kousmine (AMKI), que organiza seminários e congressos, e publica diversos boletins informativos.
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Richard A. Passwater
Juntamente com Linus Pauling, Richard Passwater é provavelmente o bioquímico que mais contribuiu para a nutrição ortomolecular. As investigações de Passwater levaram a descobertas importantes nos campos de gerontologia e nutrição. É reconhecido internacionalmente como uma autoridade na prevenção e controle da proliferação de radicais livres.
Foi membro fundador do Woncester Memorial Hospital e é membro da comissão de assessoria para o Instituto Nacional de Educação Nutricional, e para Alternatives in Nutrition and Healthcare Inc. e a Fundação Internacional para Preventive Medecine, Inc.
Richard Passwater, participou em projectos de pesquisa com Linus Pauling e outros, sobre as vantagens da suplementação com vitaminas e o efeito protector da vitamina E em relação às doenças cardíacas. É autor de alguns dos livros mais vendidos no mundo sobre nutrição ortomolecular; entre outros, ‘Supernutrição’
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Jean Seignalet
Jean Seignalet (França 1936 – 2003) dedicou mais de quarenta anos à formação médica como clínico e biólogo. Interno nos hospitais de Montpellier, Chefe de Assistencia Clínica, Hematologista e Imunologista, e mais tarde como Biólogo em prestigiosos Hospitais.
É director do prestigiado Laboratório de histocompatibilidade de Montpellier e autor do conhecido livro ‘The feeding, the third medicine’ (Alimentação- A 3ª Medicina).
Para este pesquisador francês, se se excluírem as infecções bacterianas , doenças virais e parasitárias, a patogenese ou mecanismo de desenvolvimento da maioria das doenças são hoje desconhecidas ou mal compreendidas.
Seignalet desenvolveu uma teoria que pode ser considerada como uma explicação razoável para a patogenese de numerosas doenças, em que os elementos mais importantes são o intestino e a comida moderna. A pesquisa e experiência clínica da Seignalet deram fundamento científico à afirmação de Hipócrates “que sua comida seja o seu remédio”.
Como diz numa de suas reflexões publicadas no seu livro: “(…) A patogenese de numerosas doenças permanece desconhecida ou muito pouco conhecido.
Neste quadro, podemos mencionar a asma, rinite crónica, alergias, vários estados doenças auto-imunes, acne, psoríase, aftas de Behçet, colite, doença de Crohn, rectocolite, nefropatia hemorrágica, IgA, fibromialgia, etc. (…). Esta falta de agente patogénico, que conduz a uma terapêutica insatisfatória, é muito irritante para o médico.
Essa irritação crónica um dia levou-me à questão-chave:
Como é possível? Com os importantes progressos realizados em numerosos campos da Ciências, que sejamos ainda incapazes de resolver o mecanismo de tantas doenças? E uma resposta provável foi a seguinte:
- a crescente complexidade da medicina, levou clínicos e pesquisadores para um elevado nível de especialização cada vez restrita. Portanto, cada um deles, não conhece mais do que, apenas algumas facetas do estado patológico, mas não os outros. Esta visão parcial impede-os de chegar a uma concepção global do problema (…) “.
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Matthias Rath
Dr Dr. Rath (Alemanha, 1955) é considerado o mais destacado discípulo de Linus Pauling. Investigou no campo da saúde do sistema cardiovascular, concluindo sobre o importante papel das vitaminas; o que levou Pauling a propor o seu nome como primeiro Director de Investigação Cardiovascular no seu Instituto da Califórnia. Desde então, tornaram-se mais do que colegas de trabalho…
Eles partilharam uma visão comum – de um mundo mais saudável em que os interesses comerciais não prevalecem sobre a saúde da população.
O Dr. Rath foi conhecido por seu incansável trabalho para desmascarar as grandes falsidades criadas por empresas farmacêuticas multinacionais.
A campanha de divulgação de Rath em favor da terapia com nutrientes essenciais em vez de com drogas, levou-o a apresentar na Cimeira Mundial de Joanesburgo em Agosto de 2002 – “Programa de 10 Pontos. Saúde para todos no ano 2020”. De acordo com suas próprias palavras, este evento marcou “um ponto de viragem para a OMS”. Com mais de 100 chefes de Estado que foram informados da natureza fraudulenta dos negócios farmacêuticos e alternativas naturais à saúde, iniciaram a batalha para recuperar a OMS e usá-la para o benefício dos habitantes do planeta “.
Rath fundou seu próprio instituto de pesquisa e desenvolvimento em Santa Clara, Califórnia, em 1994. O Objecto das pesquisas, é conhecer o papel dos micronutrientes na prevenção e tratamento de uma multiplicidade de doenças crónicas. Em particular, a pesquisa centra-se no princípio de sinergias entre nutrientes.
Mais ou menos nessa época, Rath mudou as suas actividades de volta à Europa. Com base nas teorias de Pauling, Rath desenvolveu aqui sua medicina celular, que promete até mesmo a cura da SIDA e cancro por meio de preparações vitamínicas em elevadas doses. Enquanto isso, os tratamentos difundidos por Rath foram dados como ineficazes em muitos “estudos científicos”; tanto em experiencias em animais, como em ensaios clínicos. O tribunal de Berlim aceitou estes resultados e declarou ineficazes os seus preparados de vitaminas, contra o cancro (quem beneficia com esta declaração?) Apesar disso, Rath acredita firmemente no efeito dos seus produtos. Por isso, continua a afirmar que “salvou a vida a milhares de pacientes, com a sua descoberta médica“.
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Claude Lagarde
Doutorado em biologia e farmácia, especializado em nutrientes e fundador dos Laboratorios Nutergia, Claude Lagarde tem sabido, como poucos, trazer para o domínio prático todas as bases de biologia celular aplicada aos nutrientes essenciais.
Ao longo dos anos, manteve relações profissionais com a Dra. Kousmine, bem como com os médicos da Fundação Kousmine, com Jean Seignalet, Jean Fradin e com muitos outros que se consideram membros da “Escola Europeia de Terapia Ortomolecular”. A principal contribuição de Lagarde tem sido a sua enorme capacidade de extrair o melhor de todos pesquisadores e clínicos com quem se tem relacionado nas últimas décadas, enquanto tenta inovar no laboratório, com o objetivo de fornecer ferramentas terapêuticas eficazes, suportadas por investigações sólidas.
No final dos anos 70, as suas relações de trabalho com alguns médicos e farmacêuticos culminaram com a investigação sobre o papel de oligoelementos nos milhares de reacções enzimáticas, revelando a sua extraordinária importância e indispensabilidade à vida.
O objectivo é optimizar a biologia celular graças a vários micronutrientes.
Posteriormente, incluiu na sua estratégia de trabalho o uso de ácidos gordos essenciais. Os seus estudos mais recentes confirmaram a sua convicção, de que qualquer terapia ortomolecular, ou como ele prefere dizer “com nutrientes essenciais”, funciona muito melhor…
Quando precedido por uma correcta desintoxicação.
Essa abordagem terapêutica devolve às células carentes (de micronutrientes) e intoxicadas o seu funcionamento Óptimo. Assim, nasceu o conceito de nutrição celular activa (NCA).
Fonte principal aqui
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Pessoalmente, o que lhe posso dizer é que existem Soluções Simples e Exequíveis, para Melhorar e Optimizar o Funcionamento do Nosso Organismo…E Assim Preservar e Recuperar a Nossa Saúde…
Eu posso ajudar …desde a horta até à célula…
Contributo para uma vida mais saudável, consciente e sustentável
Nutriterapia … da horta até à célula
Engenharia Agrícola
Nutrição Celular Activa e Ortomolecular